Falsas memórias não são invenções nem mentiras.
São recordações que surgem ou se transformam a partir de estresse, sugestões, condução inadequada de entrevistas, exposições midiáticas ou da própria dinâmica do trauma.
Na prática, isso significa que pessoas podem testemunhar com absoluta convicção sobre eventos que não ocorreram exatamente como lembram.
Em um processo penal, essa vulnerabilidade da memória humana pode definir prisões, absolvições e narrativas inteiras.
Por isso, compreender falsas memórias é essencial para:
qualificar depoimentos
evitar induções e contaminações
aprimorar técnicas de entrevista
proteger a verdade e o devido processo legal
Falsas memórias não defendem culpados. Defendem a Justiça.